sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma aula de história: o PMDB e o Brasil

Depois da renúncia de Jânio Quadros, em 1961, foi empossado presidente João Goulart, eleito vice-presidente da República, em 1960. Um golpe militar o derrubou em 31 de março de 1964 e na presidência da Reública houve revezamento de generais cinco estrelas, em um regime autoritário, com verniz legalista, no qual o Legislativo e o Judiciário eram comandados pelo Executivo, mas com aparência de normalidade, por meio de um sistema bem montado pelo Ministério da Justiça.


Para fugir da contestação de sua autoridade, os militares decretaram o fim dos partidos políticos por meio do Ato Institucional nº 2, de 21 de outubro de 1965, extinguindo os 13 partidos políticos atuantes no Brasil e permitindo a existência de apenas dois, um da situação, a Arena (Aliança Renovadora Nacional) e outro de opisição, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Era, portanto, um sistema em que um dos partidos apoiava a ditadura e outro a contestava.


As eleições para governador e presidente da República foram extintas. Todos os democratas — que não foram cassados — se filiaram ao MDB. Por esse motivo, o partido era multifacetado, composto por políticos de centro e de esquerda (os de extrema-esquerda preferiram combater o regime na clandestinidade, adotando a luta armada). Os eleitores podiam votar apenas em vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e prefeitos, exceto de capitais. Os governadores eram indicados pelo presidente-general e os prefeitos de capitais, pelos governadores.

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