sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Poesia: Ulysses, Velho Guerreiro

Ulysses, velho guerreiro
Dos Guimarães fostes o filho brasileiro
Mas quis o destino — invejoso do futuro
Levá-lo mais cedo — durante a queda do muro
da transição do país aos seus herdeiros.

O muro de Berlin
separando as Alemanhas do oeste e do leste
caiu.

Mas o muro do Brasil
separando a ditadura da democracia
rompeu...
caindo está...
pedra por pedra...
bem devagar.

Ulysses, velho guerreiro
Partistes com um sonho certeiro
De ver o Brasil ser brasileiro.

Mas te digo, velho amigo de hora certeira
Estamos ainda sonhando
E o futuro está esperando
A vinda de outros Ulysses
Para novamente empunhar a nossa bandeira:
— A Nação Brasileira !


©Marc Fortuna (Lord Fortuna of Lancaster)
23/04/2010 - 00h04m

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