quinta-feira, 27 de agosto de 2009

História do PMDB : Preferência Nacional

Para não serem contestados em sua autoridade, e em suas decisões políticas e econômicas, os militares decretaram o fim dos partidos políticos por meio do Ato Institucional no.2, de 21 de outubro de 1965. Permitiram a existência de apenas dois partidos, um da situação, denominado Arena (Aliança Renovadora Nacional) e outro de oposição, chamado MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Apelidado de “manda-brasa”. Criou-se, portanto, um sistema em que um dos partidos apoiava a ditadura e outro a contestava.
Eleições para governador e presidente da república foram extintas. Todos os democratas – que não foram cassados - se filiaram ao MDB. Por esse motivo, o partido era multifacetado. Integravam-no políticos de centro e de esquerda (os de extrema-esquerda preferiram combater o regime na clandestinidade, adotando a luta armada). Os eleitores podiam votar apenas em vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e prefeitos, exceto de capitais. Os governadores eram indicados pelo presidente-general e os prefeitos de capitais, pelos governadores.
O primeiro presidente do MDB foi o senador Oscar Passos, do Acre. A fase mais combativa do partido teve início em 1971, quando o deputado Ulysses Guimarães assumiu sua presidência. Tornou-se nítido, para os emedebistas, que a forma mais eficaz de encerrar o regime militar seria pela disputa “eleitoral” da presidência da República dentro do chamado Colégio Eleitoral, integrado por parlamentares, e no qual a Arena detinha a maioria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário