Isabel Siani fala sobre Meio Ambiente e Reciclagem

RECICLANDO, em favor e amor ao nosso Planeta, respeito à natureza... Vamos pensar e respirar VERDE.

Hoje, estima-se que cada brasileiro produz, em média, 520 quilos de entulho por ano, um número que supera,inclusive, a geração de lixo doméstico. Despejado clandestinamente na maioria das cidades, ele assoreia rios e córregos,causando inundações de todas as proporções, atrai insetos e roedores e, acima de tudo, é um enorme desperdício de recursos como madeira e minérios.

Sem orientação por meio de campanhas educativas e fiscalização, esse desperdício e seus danos à qualidade de vida da comunidade dificilmente serão minimizados.

MATERIAL ENTULHO - BAIXO REAPROVEITAMENTO

A Resolução Conama 307, de julho de 2002, deu prazo até janeiro de 2005 para que as cidades implantassem projetos de gerenciamento do entulho e criassem alternativas para reciclagem desse material. Poucos municípios cumprem atualmente a lei,nenhum deles na Baixada Santista. A resolução classifica o entulho em quatro materiais distintos. Na chamada "Classe A", estão os materiais de olarias, concretos, argamassas e solo. Nos resíduos "Classe B", estão papel,plástico, vidros e metais, todos recicláveis. Na "Classe C", vêm os materiais chamados inertes, como o gesso. Só na capital, estima-se que 25% do gesso utilizado nas obras é desperdiçado. Por fim, a "Classe D", engloba todos os materiais potencialmente perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e graxas, que devem ter o seu descarte rigorosamente controlado. Atualmente, segundo o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), do Ministério de Ciência e Tecnologia, somente 5% do entulho gerado no País é reaproveitado.

Em 2007 o Jornal "A Tribuna" publicou matéria sobre o importante assunto.

Consultoria (reciclabrasil@hotmail.com)

Continuaremos com esse importante assunto "ENTULHO", plublicaremos nesse Blog as informações como vários países estão solucionando o descarte desses materiais através da reciclagem e como encontra-se nosso Município Itanhaém, neste contexto.

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Isabel Siani
Graduada em Gestão Pública pela Fatec Internacional-Faculdade de Tecnologia Internacional e Cursando Pós-Graduação em Direito Ambiental